segunda-feira, 28 de setembro de 2009

OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA? QUAL CONSCIÊNCIA?


Diante de algumas coisas que experiencio referente à minha fé na religião Católica Apostólica Romana e segundo li em uma passagem da Bíblia feita para leigos, ou seja, a Bíblia escrita de uma forma descomplicada, bem simples, para que qualquer um possa ler e entender, estava escrito não com essas palavras, mas com esse significado, já que não tenho a tal mente fotográfica (rsrsrs): “POR QUE VOCÊ NÃO ACEITA A DIGNIDADE DAQUELE QUE FOI ESCOLHIDO POR MIM?” Não me perguntem em qual passagem, mas estava assim, explicadinho. Essa mensagem veio para mim na época, em que eu estava questionando algumas pessoas que estavam à frente da Igreja e que não tinham um comportamento, que a meu ver, fosse coerente com os ensinamentos de Cristo. Daí recebi como resposta essa cacetada, e resolvi colocar um zíper na boca e em meus pensamentos em relação a julgar os outros a partir de mim e não de Deus. Ainda não consegui zipar tudo, mas quem sabe um dia, não é mesmo?
Quanto à objeção de consciência? O denunciar coisas que a nosso modo de ver vai contra a nossa consciência, é preciso fazer conforme Pe. Pedro Cunha nos ensinou.
As três peneiras:
1. O fato é realmente verdadeiro? Ou um boato?
2. Se for verdadeiro... Você falar com a pessoa vai fazer com que ela cresça em graça e santidade diante de Deus? Ou fará com que ela se revolte mais, sinta-se mal, e de nada vai adiantar lhe falar sobre isso.Se não fizer bem ao seu irmão... ESQUEÇA!
3. Passe na peneira fina da MISERICÓRDIA. Qual o motivo de eu estar preocupado com tal acontecimento ou fato, não será por mim? De alguma forma sinto-me contribuindo com o mal e daí jogo a culpa nas costas do outro? Culpa que eu carrego e não assumo ser minha? Será que falando determinadas coisas contra o irmão, eu não estou sendo legalista demais E NADA MISERICORDIOSO?

Pesar muito bem nossos atos é um ato de consciência em Deus. Não se esqueçam que muitas vezes somos rigorosos demais com os outros e conosco. Outras vezes, somos rigorosos demais com os outros e lights conosco. Nunca se esqueça que o AMOR DE DEUS É MAIOR QUE SUA CONSCIÊNCIA, e que coisas as quais você não se perdoa, Deus já o perdoou faz tempo. Nós temos a mania de querermos ser deuses e saímos julgando os outros a torto e a direito, simplesmente por puro legalismo e não por puro amor.
Mas de qualquer forma... se depois de passar pelas 7777777777 peneiras do perdão, e depois de questionar-se: SE DEUS ACEITA ESSE SER HUMANO E LHE DEU ALGUMA DIGNIDADE, SERÁ QUE EU ESTOU CERTA EM MEU JULGAMENTO? Serei eu a julgar e condenar esse filho de Deus? Deixe os julgamentos e condenações para Aquele que veio SALVAR E NÃO CONDENAR.
Sabe o que tenho visto? Na maioria das vezes colocamos nossas objeções muito mais pensando em nós que na humanidade, ou no bem estar de quem quer que seja. Pensamos egoisticamente em nós. E somente em nós.
Não sou favorável ao aborto. Não sou favorável à pena de morte. Mas nunca farei abaixo assinado contra quem quer que seja que seja favorável a esse tipo de coisa. Farei tudo pela vida, e assim creio que mudarei muito mais a mentalidade das pessoas que as criticando. A mudança acontece a partir de mim e de atos concretos em favor da vida. O rezar pela cura dessas pessoas é um ato de objeção de consciência que dá muito mais resultado, que ficar fazendo abaixo assinado, passeatas ou levantando qualquer bandeira.
Pense nisso: ao invés de críticas, reze por ele, e principalmente reze pela conversão de seu coração.
Amém? Amém. Lourdes Dias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário