sábado, 5 de setembro de 2009

CORTAR O CORDÃO UMBILICAL, DÓI...


Cortar cordão umbilical dói, mas é necessário.
Quando somos nenês, dentro do ventre de nossas mães, nós não sabemos quem somos, enquanto pessoas. Para nós a mãe e nós, somos as mesmas pessoas. Por isso TUDO o que acontece com a mãe, durante a concepção, gestação, fica gravado em nossa mente como se estivesse acontecendo conosco. Está claro até aqui?
Depois de algum tempo as coisas ainda permanecem assim, ainda pensamos que mãe e filho são as mesmas pessoas.
Só depois de algum tempo nós começamos a perceber que nossa mãe é uma e nós outro.
Mas tem gente que ainda na fase adulta não consegue discernir seus sentimentos. Sentem em relação ao mundo e as pessoas que a cerca, com os mesmos sentimentos que sua mãe. Não conseguiu cortar afetivamente o cordão com suas mães. Isso é muito comum.
Tem mulher que ainda é apaixonada pelo pai como se seu pai fosse seu namorado. E homem que ainda é apaixonado pela mãe como se ela fosse sua eterna namorada, ou eterna continuação de si mesmo.
É preciso ajuda psicológica para descobrir que essa é a causa de suas desordens emocionai. Será que você percebe isso em si mesmo?
Daí quando o homem é enamorado de sua mãe ele não consegue encontrar a mulher certa para si mesmo, pois tem sempre a imagem da mãe como preferencial e referencial. Entende?
E conosco, mulheres acontece a mesma coisa, procuramos encontrar nosso pai no homem que deve ser amado por ser ele quem ele é, e não por quem queremos que seja.
Daí muitos distúrbios comportamentais e afetivos.
Isso acontece com muita freqüência, e daí a necessidade de pedirmos a Deus Pai que nos conhece profundamente, que nos cure nesse lado afetivo desordenado, pois isso é desordem e precisa ser ordenado.
Precisa ser ordenado, por que? Para que possamos ser felizes e fazer as pessoas felizes também.
Pe. Pedro em suas missas pede com freqüência que as coisas sejam colocadas nos seus devidos lugares, que Deus coloque a gente em ordem e que Deus o coloque em ordem também, pois Padre também tem lá suas desordens afetivas, pois é gente como a gente.
De qualquer forma é bom tomar consciência de suas desordens e mãos a obra.
Deus os abençoe. Lourdes.

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