domingo, 13 de setembro de 2009

ANDARILHO: ARTHUR RAMBEAU...


Assisti sobre essa pessoa. Perdi muito do que estavam falando sobre ele, só sei que ele era católico depois abandonou sua fé, parece ser do ano de 1800, gostava de andar muito, admirar as paisagens, tinha horror à sua cidade, mas andava... Andava... E sempre voltava a terra natal.
É um poeta ou escritor famoso na França. Não foi aceito pelos seus, por ter pensamentos que ultrapassavam seu tempo e época. Tinha pensamentos futuristas, digamos assim, inclusive de como seríamos nós atualmente, nós mulheres, coisa de estarmos ombro a ombro com os homens, coisa nunca imaginada naquela época. Naquela época, ou a mulher submetia-se ou submetia-se. Só isso!
Ele era tido como vagabundo, ocioso, a tal ociosidade criativa da qual lhes escrevi. Seus familiares lhe falaram, que ou trabalhava ou saía de casa, pois não dava para ter alguém que não fazia nada em casa. Coisa interessante! Parece que eu e Rambeau, temos coisas em comum, pelo menos isso. Rsrsrs.
Ele era tido como louco, e o era de fato para aquela época. Alguém a frente de seu tempo. Portanto um incompreendido. Gênio!
Teve tempo em minha vida que andava bastante, tinha a tal fuga geográfica. Andava sem rumo, não sabia para onde ia. Andava somente. Cheguei a andar 6 km, acreditam? Para uma pessoa que andava somente dentro de sua casa, isso é coisa de louco mesmo. Mas Rambeau fazia isso.
Alguns de seus poemas ou poesias eram fascinantes e estão guardados em museus até hoje. Pois é... Que louco-sábio ou que sábio-louco.
Rambeau andarilho: eu também.
Rambeau louco: eu também.
Rambeau gênio? Eu? Sei lá. Rsrsrsrs.
Rambeau sensível? Eu, idem, na mesma data.
Se vou ultrapassar minha época, não sei.
Mas essa coisa de imortalidade, enquanto conhecimento, penso ser uma bobagem. Rambeau pensava que era um maldito e que nunca chegaria até nossos tempos. Então não preocupo-me com isso.
Nem sei se me farei conhecer aqui e agora. Que dirá depois da morte! E esse negócio de valorizarmos as pessoas somente depois de mortas, acho um tremendo absurdo. Rambeau deveria ser valorizado pelos seus e de seu tempo, mas enfim, se nem Jesus agradou a todos, né mesmo? Que dirá Rambeau. Rsrsrsr.
Gostei de saber que Rambeau existiu.
Abraço. Lourdes.

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