quinta-feira, 10 de setembro de 2009

AGORA E NA HORA DE NOSSA MORTE


Ainda sobre nossa irmã, a morte.
Um testemunho da presença de Deus e de Maria em nossas vidas.
Meu irmão Antonio, ao qual chamamos pelo apelido de Baixinho, nem precisa dizer o por que não é mesmo? Mas na hora de sua morte ele entrou em estado de coma e os médicos acreditavam que dali ele não sairia mais com vida. Mas nós sempre pedimos a Nossa Senhora que esteja sempre presente em nossas vidas, inclusive nessa hora que para todos os seres humanos, parece-me ser uma das mais difíceis de nossas vidas. Temos dificuldade em encarar a irmã morte de frente. Mas meu irmão segundo nos contaram tinha por hábito, mesmo não sendo freqüentador de missas ou um grande orante, mas mesmo assim, entre um copo de cachaça e um joguinho de bicho, quando chegava as seis horas da tarde, ele, costumava parar para rezar a Ave-Maria, olha que belo. Mesmo diante de seus vícios e dificuldades ele lembrava-se que tinha uma Mãe que cuidava dele.
E não é que Ela lembrou-se dele mesmo, na hora de sua morte?
Nos minutos finais de sua vida, havia um Padre, coincidentemente no hospital, coincidentemente para os outros, providencialmente para nós que cremos, mas isso não importa, o que importa mesmo é que o sacerdote, Pe.Luiz, nosso amigo de infância, estava lá, naquela santa hora. O Pe. Luiz confessou nosso irmão que coincidentemente acordou do coma, somente para confessar seus pecados e não sei se comungou o Corpo de Cristo, ou se recebeu a Unção dos enfermos, mas de qualquer forma, despertou somente para isso, e depois entregou-se no colo da Mãe.
Isso sim é que é Mãe cuidadosa. Cuidou do baixinho na hora crucial dele. Ela estava ali na hora mais difícil, a hora da cruz. Ela estava lá e bem presente.
Então porque duvidarmos que a conversão pode acontecer até nos segundo finais de nossas vidas? Por que duvidarmos disso? Deus é presente sim, entre nós. Ele nos ampara e temos uma mãe que cuida sim de todos e de cada um de nós de uma maneira muito especial.
Penso que pelo fato de termos pais que professam a fé católica e vivem dessa fé, nós de alguma forma seremos salvos, não que não tenhamos que buscar isso, não é o que estou falando, precisamos fazer nossa parte, mas digo que se alguns de nós descuidarmos, a Mãe do Céu, cuida.
Abraço. Lourdes.

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