domingo, 20 de setembro de 2009
MESMO ENFERMA, EU SOU GUERREIRA!
O Pe. Jonas Habib, nosso pai espiritual da Canção Nova, nos ensinou uma coisa a vida toda: SEU ROSTO É PARA O OUTRO, PORTANTO NADA DE MOSTRAR TRISTEZA, OU DEPRESSÃO... CARA ALEGRE... SEMPRE.
Ele nos ensinou assim.
Daí um dia vi uma pregação ou li em algum lugar a qual não me lembro, isso: JESUS NÃO SE ENVERGONHOU DE SUAS MISÉRIAS, ao contrário nos ensinou que: MESMO ENFERMOS SOMOS GUERREIROS, E GUERREIROS DO SENHOR.
Jesus era quem era e não usava nenhum tipo de máscara. Se estava feliz, estava verdadeiramente feliz, mas se estava em agonia, triste e sentindo-se abandonado Ele não escondia nunca nada de ninguém. Era quem era e pronto.
Mas penso, tomando-me por base,que quando estou muito mal, o simples fato de passar uma pinturinha no rosto, um baton, ou arrumar-me um pouco melhor, me faz com que sinta muito melhor, do que quando me olho no espelho e vejo-me triste, com olheiras e coisa e tal. Faz um bem para mim, então deve ser bom para o outro também.
Mas também estampar no rosto sempre a fisionomia de serenidade, sem realmente a alma estar serena, alegria sendo que a alma está triste, não penso que Jesus faria isso, pelo menos naquilo que li e sei sobre Jesus.
Fico pensando no que aconteceu quando Jesus disse: Pai, por que me abandonas-te? Sabe a repercussão que essas palavras de agonia e abandono tiveram para quem ouviu e era seguidor do Mestre? Puxa vida! Se Ele que é Filho de Deus, está sentindo-se abandonado por seu Pai, que dirá nós? Coitados de nós, muito mais ainda, nós estaremos sós. Será que essa história de ser Filho de Deus, é mentira? Pois se fosse, não estaria sentindo-se só e abandonado, estaria sereno. Tem alguma coisa de contra testemunho aqui certamente pensaram eles.
Com certeza isso passou pela cabeça de muitos. Muitos desistiram de segui-lo por conta disso. Pelo fato do Filho de Deus não ter escondido sua face de agonia e tristeza.
Penso que devemos deixar de lado nossa pré-ocupação de não sermos aceitos com todas nossas fragilidades, pois somos humanos e frágeis e é bom que todos saibam disso.
Sabe que quando vemos alguém fragilizado, doente e mesmo assim não negar sua fé em Deus, mesmo que às vezes até duvide de sua fé, nos faz mais fortes. Pois estarmos felizes e cheios de fé, quando estamos bem, é fácil. Como dizem meus filhos: é mole prá nóis. Mas dar testemunho de fé e coragem na hora da doença é muito difícil. Na verdade não gostamos que vejam nossas fragilidades e fraquezas, mas somos assim: FRÁGEIS E FRACOS. Concordam comigo? Ou não.
Parece-me mais simples e mais fácil, sermos somente quem somos, frágeis mortais e somente isso.
Abraço. Lourdes.
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