
Certas coisas com as quais temos que conviver quer queiramos ou não, são os tais palavrões.
No meu tempo somente falávamos palavrões quando nos machucávamos, mas agora a coisa mais normal são esses tais.
Conheço poucos e raríssimos jovens que não usam do palavrão para se comunicar. Ainda existem jovens assim, mas poucos.
Não entendi muito bem e nem quero entender, o porquê dos jovens terem escolhido essa forma de comunicação. É algo tão de mau gosto, a meu ver, mas paciência, as coisas estão mudando, pode ser para pior ou não, mas estão. Não há nada o que se fazer com relação a isso. Eu ainda sou do tipo resistente a palavrões, embora conviva com muitos jovens e até pessoas mais maduras que tem esse “hábito”, isso considerado antigamente, hoje uma forma de expressão.
Meu filho Marcus Felipe me disse que o palavrão para ele não representa palavras malditas, digamos assim, simplesmente mostra o seu espírito de liderança. Falar palavrões mostra liderança, pessoa ou jovem forte, que sabe comandar. Pode uma coisa dessa? Isso para mim foi algo muito interessante, em descobrir que o jovem pensa assim. Tudo bem, cada um se expressa da forma que quiser o que importa é expressar-se.
Acredito que os palavrões empobrecem nossa língua, mas sou muito suspeita em relação a isso, pois sou das antigas e penso como o povo de antigamente. E o novo sempre vem, quer queiramos isso ou não. A coisa está acontecendo já há muito tempo, o que fazer com isso é que ainda não sabemos. Talvez deixar as águas rolarem para ver aonde chegam, se é que vão chegar a algum lugar.
Penso que sempre voltaremos as nossas origens, então tudo corre... corre... e volta ao estado normal ou natural das coisas. Nada a nos preocupar quanto a isso.
Acredito que essa forma jovem de expressar faz com que o jovem, se torne mais leve e solto, esse é o lado bom, penso eu. Que o jovem atual se expressa com mais liberdade, é fato constatado. O jovem não tem papas na língua, fala o que pensa. Não que eu ache que esse seja o melhor modo de se falar, mas é o modo deles. Então nada a declarar.
Abraço. Lourdes Dias.
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