quinta-feira, 1 de outubro de 2009

PALAVRAS... PALAVRINHAS... PALAVRÕES...


Certas coisas com as quais temos que conviver quer queiramos ou não, são os tais palavrões.
No meu tempo somente falávamos palavrões quando nos machucávamos, mas agora a coisa mais normal são esses tais.
Conheço poucos e raríssimos jovens que não usam do palavrão para se comunicar. Ainda existem jovens assim, mas poucos.
Não entendi muito bem e nem quero entender, o porquê dos jovens terem escolhido essa forma de comunicação. É algo tão de mau gosto, a meu ver, mas paciência, as coisas estão mudando, pode ser para pior ou não, mas estão. Não há nada o que se fazer com relação a isso. Eu ainda sou do tipo resistente a palavrões, embora conviva com muitos jovens e até pessoas mais maduras que tem esse “hábito”, isso considerado antigamente, hoje uma forma de expressão.
Meu filho Marcus Felipe me disse que o palavrão para ele não representa palavras malditas, digamos assim, simplesmente mostra o seu espírito de liderança. Falar palavrões mostra liderança, pessoa ou jovem forte, que sabe comandar. Pode uma coisa dessa? Isso para mim foi algo muito interessante, em descobrir que o jovem pensa assim. Tudo bem, cada um se expressa da forma que quiser o que importa é expressar-se.
Acredito que os palavrões empobrecem nossa língua, mas sou muito suspeita em relação a isso, pois sou das antigas e penso como o povo de antigamente. E o novo sempre vem, quer queiramos isso ou não. A coisa está acontecendo já há muito tempo, o que fazer com isso é que ainda não sabemos. Talvez deixar as águas rolarem para ver aonde chegam, se é que vão chegar a algum lugar.
Penso que sempre voltaremos as nossas origens, então tudo corre... corre... e volta ao estado normal ou natural das coisas. Nada a nos preocupar quanto a isso.
Acredito que essa forma jovem de expressar faz com que o jovem, se torne mais leve e solto, esse é o lado bom, penso eu. Que o jovem atual se expressa com mais liberdade, é fato constatado. O jovem não tem papas na língua, fala o que pensa. Não que eu ache que esse seja o melhor modo de se falar, mas é o modo deles. Então nada a declarar.
Abraço. Lourdes Dias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário