segunda-feira, 17 de agosto de 2009
SOBREVIVER É A LEI NATURAL
SOBREVIVER É A LEI NATURAL
Interessante quando penso em “sobrevivência”, vamos caminhar juntos, diante de meu raciocínio? Se você quiser, é claro.
Fiquei pensando no porque será que nossos filhos ou a gente mesmo, somos tão diferentes, uns dos outros, mesmo sendo gerados do mesmo pai e mãe.
Simples, cara! Tudo acontece para que o dom da vida aconteça da melhor maneira possível.
O processo seletivo natural acontece a partir das escolhas feitas ainda quando estamos EM nossos pais. Percebeu a palavra que usei? EM nossos pais, dentro de nossos pais, inseridos neles. Quero colocar aqui que nem sei direito o nome científico de cada coisa, mas vou colocar de uma forma bem leiga tudo o que penso. A partir do espermatozóide de nosso pai e do óvulo de nossa mãe acontece a concepção. Não sei bem se o correto disso é no plural, mas tudo bem. Mas a partir de partes de nossos pais, somos feitos. Acredito que nesse processo de busca do espermatozóide “certo”, digamos assim, para a procriação acontecer, o que for mais forte vence. O que aprendi é que são mil, milhões, bilhões ou sei lá que quantidade de espermatozóides vão ao encontro de um óvulo. Creio que aí acontece uma força transcendental de vida, que sai, uma tal energia, que sai do óvulo no sentido de atrair o espermatozóide mais “forte” e o mais forte se sente atraído por essa força tipo “gravitacional” ou de atração, ou seja lá o nome dela, uma força que impele um para o outro. Nem imagino de onde vem essa tal força, mas essa atração é que faz com que sejamos formados da forma que somos.
Não sei por que alguns de nós nascemos com problemas de formação, o que acontece com o óvulo de nossa mãe, que faz com que gerem filhos com problemas de formação, só sei que pela lei natural, todos nós deveríamos ser fortes e completos. Deve haver algum erro no percurso de tudo isso, para que nem todos sejamos assim, fortes e preparados para a luta da tal sobrevivência.
Mas tenho plena certeza que a finalidade primeira da procriação é gerar seres humanos fortes para sobreviverem a qualquer tempestade ou luta que a vida nos sugerir. O fugir da raia ou da luta não é próprio do ser humano, nós nascemos lutadores. Mas tenha a certeza que o fugir da luta também é uma maneira nem sempre correta, mas que pode funcionar para que continuemos vivos. Muitos de nós escolhemos a submissão ao invés da liderança, por quê? Para poder sobreviver a alguém ou alguma situação. Muitos esperam se fortalecer de alguma forma durante a vida, a escola maravilhosa da vida para poder combater as coisas ou pessoas que lhe fazem mal. As crianças têm esse poder: o de ficar bem na delas para poderem se fortalecer, ficarem adultos e aí sim, lutarem contra os seus adversários.
Muitas das vezes, segundo o livro: O seqüestro da subjetividade de Pe. Fábio de Melo, nós nem sabemos direito quem são nossos adversários. Às vezes pensamos serem eles os nossos pais, nossos amigos, pessoas que na verdade nos amam e que nos amam de verdade, mas que durante o processo de crescimento os vimos como quem nos querem o mal e não o bem. Ou seja, uma visão invertida do bem e do mal. Muitos de nós nos aproximamos do mal achando que lá está o melhor modo de sobreviver. Se nossos pais se mostrarem fracos durante a batalha, a luta pela sobrevivência, talvez procuremos batalhadores para ficarem do nosso lado ao invés de nossos pais. Batalhadores marginais e traficantes, fracos e não fortes, mas que a nossos olhos ainda são mais lutadores e mais fortes que nossos pais. Fazemos escolhas erradas muitas vezes, por termos visto de uma forma errada as coisas. Nem sempre o que nos parece fraco é sinônimo de fraqueza talvez seja a melhor forma que nossos pais escolheram para sobreviverem, por isso nossa parte como filhos e talvez mais escolados e sofridos pela vida, que nossos pais, devêssemos ser aqueles que os ensinam a como viverem melhor e a sobrepujarem seus medos e erros. Sobrepujarem ou vencerem é a palavra correta.
Muitas vezes nossos pais são crianças como nós e precisam aprender muitas coisas conosco, nossos pais não estão prontos e nunca ninguém está pronto. Aquele que pensa estar pronto é o que está mais inacabado, creia nisso. A prontidão que o evangelho nos ensina em seus salmos, é a prontidão do soldado, ou seja, estar sempre alerta quando for convocado para a batalha para a sobrevivência e não o estar pronto no sentido de acabado. Tem um a passagem bíblica que fala assim: “Meu coração está pronto, Senhor!”, mas essa tal prontidão é essa de que falei. Estar pronto para a luta da vida.
A vida é feita de lutas e batalhas diárias, nunca se engane se pensa nela de forma diferente, vai cair do cavalo como São Paulo, O Apóstolo, que caiu literalmente. Talvez ele tenha pensado que não precisaria mais lutar contra nada, que já era um vencedor e foi vencido pelo Vencedor Jesus. (rsrsrs)... Adoro pensar em Jesus, O Vencedor, mas olhe como Ele conseguiu vencer a vida, como um maldito, aquele que morre no madeiro, no lenho da cruz. Coitado! Pensamos nós, os fracos, que o tal Jesus, pois aqueles que pensam assim, nem conhecem, nem sabem verdadeiramente o quanto Jesus é forte, e foi forte, se fazendo um fraco como qualquer um..., talvez não tenhamos sido apresentamos a Ele formalmente e o conhecemos tão somente como um tal Jesus que tinha um poder celestial, e conhecia todas as forças cósmicas que um simples raio poderia destruir tudo a sua volta, mas ele é quem não quis fazer isso, ele é fortíssimo, mas não quis mostrar essa força. Aí está o fraco, Jesus, O fraco! Então muitas vezes confundimos fraqueza com fortaleza e vice-versa, por isso muitos se desencaminham na vida. Acham que um portador de uma arma, de um revolver é o forte e o desprovido de armas físicas é o fraco.
Pois saibam que nós, os cristãos temos uma arma fortíssima, O Espírito Santo de Deus. Não é canhão, mas tem esse efeito sobre as pessoas. Não é uma arma poderosa aos olhos de nós soldados, se O vemos com olhos humanos, mas é uma arma poderosíssima a olhos divinos. Essa é a grande diferença.
Quem sabe seus pais não são os possuidores dessa Arma. Arma do Espírito capaz de afastar de você todos os males.
Quem sabe a mãe que apanha de seu pai, não seja portadora da Arma do Espírito e da Oração e você a vê tão indefesa.
Ou quem sabe esse seja seu pai, ao qual você considera tão fraco e talvez ele seja de verdade, e quem sabe Deus fez de você um forte para ajudá-lo a não ficar na metade do caminho da vida, na batalha para a sobrevivência?
Pense bem!
Pense e reflita muito bem sobre isso, afinal não se esqueça que somos crianças como vocês, o que vocês serão quanto vocês crescerem, diz Renato Russo, muito sabiamente, em sua canção.
Pense bem!
Veja se você não está vendo as coisas pela lente errada e aqueles que você considera como sendo fracos são os fortes de verdade, pois sobrevivem até hoje. Meus pais são fortes, todos passaram dos setenta anos. Meus tios também, passaram dos setenta, mas como? Lutando é claro com TODAS AS ARMAS QUE PUDERAM E SOUBERAM, eles driblaram a vida e marcaram muitos gols, acreditem nisso, pois eu mesma vi quantas tempestades eles tiveram que enfrentar para poderem sobreviver e sobreviveram. Alguns viveram noventa e tantos anos, isso é sobreviver e viver. Viveram dignamente? Claro que sim. Vida com dignidade. Vida em Deus. Isso sim é que é sobreviver e viver dignamente. Uma vida indigna é aquela pela qual você nem se vê na dignidade de ser chamado de Filho de Deus, embora o seja com TODAS AS LETRAS GARRAFAIS E MAIÚSCULAS , preste atenção, você é um FILHO DE DEUS, ô bençõado... Bençoado??? Você sabia que você é um ABENÇOADO por Deus? Sim? Então por que você não vive como tal?
Pergunte-se, se você considera-se um abençoado ou bençoado como diria meus pais, por que não aceita essa benção? Por que você corre atrás da sobrevivência de forma errada?
Procure viver mais e melhor como meus parentes. Tenha vida longa com Deus, pois todo abençoado terá vida longa. Não culpe ninguém se você não fizer as escolhas certas, pois dicas são dadas à você todos os dias. Viva bem e intensamente.
Você vive assim? Você me perguntaria. Claro que ainda não. Ainda estou na lista dos fracos que ainda teimam em se esconder da luta. Sou covarde a meus olhos, não aos olhos de Deus. Ainda escondo-me para poder sobreviver, mas tenho certeza que aos poucos estou me expondo, e o fato de estar escrevendo sobre isso, para mim é o me expor. Estou em exposição e a disposição (rsrsr), para o que der e vier. O medo de nos expor é uma das causas que nos tornam covardes e perdedores, mas quem sabe não é também um subterfúgio para poder sobreviver a tempestade e isso já passou ou está passando.
O artista tem medo de se expor, embora essa seja a melhor forma dele ser um presente e se expressar melhor. Nós artistas para podermos sobreviver nos escondemos muitas vezes e talvez a vida toda e somente quando morremos para essa vida permitimos que outros nos exponham. Que bobagem! Deixamos de ser o que somos e vivemos uma vida medíocre por causa de nossos medos bobos. Mas como disse, tudo é uma questão de sobrevivência, acredito também que quando partimos para a luta, lutamos de verdade e de fato. Não somos covardes então, né mesmo?
Mas se alguns de nós decidimos por decisão própria a ficarmos na moita ao invés de irmos a luta, quem sabe não está na hora de ir para a frente da batalha, heim filho amado de Deus? À luta! À frente! Avante! Vamos todos juntos! Pois como diz a Canção Nova e é certo: JUNTOS SOMOS MAIS!
O pensarmos que o medo de morrer na batalha nos faz covardes e fracos é verdade, pois morrer morreremos com toda certeza, mas por que não morrermos lutando?
Vamos tentar isso, pelo menos?
Que tal minha proposta para o dia de hoje?
Só por hoje, prometo diante de mim mesma, de Deus e de meus irmão, prometo MORRER LUTANDO.
Palavra de escoteira (rsrs).
Que Deus os abençoe! E boa luta! E vença está bem?
Obrigada, meu Senhor e Deus, pois aprendi que todo ser quando volta a suas origens e pureza aprende a ser grato a Deus pelas maravilhas que é e que Ele é.
Lourdes Dias/05/08/2009-08:21 h.
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