segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O DOM DE CIÊNCIA: DOM DE SABER O QUE ESTÁ NA MENTE DAS PESSOAS, EM SEU SUBCONSCIENTE.


Esse dom é fantástico, penso eu. Fico pensando em Jesus, quando algumas pessoas queriam apedrejar Maria Madalena. Jesus que sabia tudo e sabe tudo da vida de todos, qualidades e defeitos, pureza e pecado, Ele sabia dos pecados daqueles que queriam apedrejar aquela mulher tida como pecadora pública.
Uma vez eu li, não sei onde, que talvez, veja bem, talvez, quando Jesus abaixou-se para escrever coisas na terra, Ele escrevia os pecados de cada um que estava ali, para matar a mulher. Não sei se isso é verdade ou não, mas pode ser. Jesus conhecendo os nossos pensamentos sabe de todas as nossas dificuldades, nada lhe é oculto.
Assim também, alguns de nós temos esse dom. O dom de saber das dificuldades das pessoas. Mas estive pensando sobre esse dom, para normal ou sobrenatural, ou seja, lá o nome que se queira dar a isso, por que teríamos esse dom? Penso eu que não é um dom que devamos usar para expor as pessoas e seus pecados ou dificuldades, mas sim um dom como o de Jesus, usado para salvar e libertar o outro.
Sempre quis ser assim, quero que minha vida seja um livro aberto para todos e assim é. Mas penso que algumas páginas desse livro de minha vida, eu gostaria de apagá-las ou mesmo de rasgá-las se possível fosse, mas isso é impossível, pois faz parte de minha história. Os erros nos ensinam a não cometê-los novamente e isso nos deixa um tanto quanto humilhados, não o não cometê-los, mas o fato de termos cometidos determinados erros ou pecados. Mas voltando ao Senhor Jesus, Ele veio para nos salvar, não para nos julgar, muito menos para condenar. Então eu penso se alguns de nós temos o dom de saber o que vai à alma ou no subconsciente de nossos irmãos, qual seria a finalidade? Não seria para humilhar nossos irmãos, ao contrário, seria para expor seus pecados sim, mas com a intenção de que eles convertam-se, ou seja, deixem de praticar o mal e façam o bem. Corrijam-se de seus erros e nada mais que isso. Não somos mais santos e nem menos santos que ninguém. Somos pecadores públicos ou não. Ou seja, cometemos erros que todos sabem ou cometemos erros escondidos em nossos quartos, mas sempre cometemos erros. Sejam em pensamentos, palavras, atos ou omissões. Por nossa culpa e de ninguém mais. Ninguém é culpado por nós e por nossos erros, se temos a capacidade de discernir o certo do errado, devemos evitar o mal e fazer o bem, e se não o fazemos é por nossa culpa, nossa culpa e nossa máxima culpa.
Mas esse dom que nós cristãos chamamos de dom de ciência, é fantástico e ajuda-nos a levar as pessoas a serem curadas por Jesus, através dele, ou seja, através desse dom. Podemos usar esse dom para o mal ou para o bem, nós é quem devemos dar o destino a ele. Meus irmãos da Renovação Carismática, sempre usam para o bem, como Jesus o fazia.
Mas temos em nós um sentimento de julgar as pessoas quando descobrimos suas falhas, isso com certeza não é e nem vem de Deus, pois Ele nem julga e nem condena ninguém. Segundo o Pe. Jonas Abib, pessoas que julgam ou são muito duras, são assim consigo mesmas e com os outros, porque precisam de cura interior. Precisam ser curadas na alma, para poderem ser mais tolerantes e pacientes com as falhas dos outros e com as suas. No fundo o julgamento vem do inconsciente, vem de não nos perdoarmos por sermos humanos e por cometermos falhas, como todo mundo normal faz. Pois todos nós erramos.
Mas aqui quero deixar uma coisa muito clara. Para uma coisa ser considerada pecado são preciso três coisas: entendimento, consentimento e vontade. Ou seja, entender aquilo como um mal, consentir em fazer o mal mesmo sabendo como tal e por fim, querer fazer isso conscientemente. Exemplo: fazer fofoca, ou falar mal de alguém, matar alguém na vida e na alma do outro, falando de suas dificuldades e falhas, se você entende que isso é mal, mas mesmo assim consente em fazer, tem vontade de fazer e falar o mal, isso é pecado. O ideal é morder a língua, pois é melhor arrancar um pedaço de sua própria língua a ficar falando mal da vida alheia e do seu irmão, concorda comigo?
Isso ou esse é um dos exemplos que tenho, mas existem vários outros que poderia citar como pecado mortal, ou seja, que mata a nossa alma e a dos nossos irmãos.
Outra coisa que aprendi com minha mãe: não falar mal de sacerdote, mesmo que ele tenha as falhas e erros, isso é lá com seu Senhor e não temos nada com isso, porque se o Pai mesmo os escolheu a dedo, quem somos nós para julgarmos qualquer falha ou erro deles, já que julgar está errado e é contrário a Lei de Amor de Deus? Nunca julgue seu sacerdote, antes reze por ele está bem? Aprendi uma coisa muito interessante, se algum sacerdote for muito duro na queda, peça a intercessão de São José, essa intercessão é infalível, pois São José por ser o pai de Jesus aqui na terra, ele tem um carinho muito especial pelos sacerdotes, e cuidará de seu Santo Padre, acredite nisso, vou ensinar-lhe uma bela oração, e muito antiga que aprendi com minha mãe, rezo em meus terços essa jaculatória, às vezes. Mas rezo muitas vezes pelos nossos padres, aí vai ela:
¨CONCEDEI-NOS SENHOR, POR INTERCESSÃO DE SÃO JOSÉ, NUMEROSOS E VIRTUOSOS SACERDOTES, QUE SALVANDO NOSSAS ALMAS, VOS GLORIFIQUEM. GLORIOSO SÃO JOSÉ, ROGAI POR NÓS. ¨
Viu que bela oração? Que tal assumirmos nesse ano sacerdotal, rezarmos essa jaculatória pela santificação de nossos santos padres, ao invés de falarmos e criticarmos, que tal rezarmos por eles? Acho essa idéia simplesmente genial. E podemos pedir essa intercessão de São José para todas as pessoas, basta somente trocar os sacerdotes pelo nome das pessoas que nós temos dificuldades e pedirmos a São José que rogue por nós. Se na hora da tribulação e dificuldade o anjo te valeu. Valei-nos São José.
Glorioso São José, esposo castíssimo da Virgem Maria, rogai por nós, que recorremos a vós, por tantos quanto a vós não recorrem, principalmente pelos inimigos de nossa Santa Mãe Igreja.
Amém.
Lourdes Dias.

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