Há muitos anos atrás, tive uma visão esquisita, e por pensar que visão tanto pode ser coisa de nossa cabeça, quanto coisa da cabeça do Pai, e fruto da comunhão dos santos e pecadores, questionei-me: “Será esta visão humana ou divina?”.
Estava no quintal de casa e vi uma nuvem vindo e pairando bem em cima de minha casa. Olhei pra todos os lados e pensei: Deve estar tendo algum churrasco e a nuvem deve ser uma fumaça saída de alguma coifa ou chaminé. Mas que estranho está nuvenzinha pairar sobre meu telhado. Esquisito.
Daí alguns dias vendo e ouvindo o Dunga da Canção Nova pregando, ouvi-o dizendo assim: “Estou tendo uma imagem de uma nuvem pairando sobre um telhado de uma casa bem simples. E o significado disto é que o Senhor está conduzindo seu povo, tal qual Ele fazia quando o povo estava caminhando no deserto.”.
Gentemmm! Fiquei estática! Pois o telhado de minha casa e minha casa são bem simples e bem velhinhos, e ele disse justamente sobre isto. Poderia ser uma nuvem sobre uma cidade, um prédio de apartamentos, campos ou coisa assim, mas ele especificou direitinho, um telhado simples. Daí entendi o que nós cristãos vemos em comum. Esta verdadeira comunhão que alguns chamam de inconsciente coletivo. Outros chamam de transmissão de pensamento, dom de profecia... E muitos rótulos, mas de uma coisa tenho certeza, e isto acontece comigo quase que diariamente, estamos em comunhão de muitas formas. E como contra fatos não há nenhum argumento, tenho dito. Esta experiência foi muito especial. O Dunga só faltou falar o endereço completo. Rsrsrs... Coisas de pessoas que vivem a verdadeira comunhão.
Com Deus não se brinca e de Deus não se zomba. E o Espírito sopra onde, quando e em quem ele quer. O Espírito Santo de Deus é livre.
Portanto nada de criticar os que querem fazer o bem. Os que querem fazer comunhão dos santos e pecadores, como somos todos nós. Todos nós temos um cadinho de cada, concordam?
Deixem o povo profetizar. Deixem o povo orar em línguas. Deixem e respeitem a ação do Espírito Santo livre. Nada de quererem criticar ou aprisionar o Mesmo.
Abraço materno. Lourdes Dias.