sábado, 11 de julho de 2009
DOUGLAS MALLOCH
Tô cheia de saudade...
Estava lendo um verso de um poema que meu pai escreveu prá mim quando eu era criança.
Hoje descobri quem foi o autor desses versos, o nome dele é Douglas Malloch. Pequenos versos que dizem muito:" Se você não puder ser um pinheiro no topo da colina, seja um arbusto no vale, mas seja o melhor à margem do regato. Seja um ramo se não puder ser um arbusto.
Se não puder ser um ramo, seja um pouco de relva de alegria à margem do regato.
Não podemos ser todos capitães, temos que ser tripulantes, pois há alguma coisa para todos na terra.
É a nossa tarefa que devemos empreender.
Há grandes coisas a se realizar. Se você não puder ser uma estrela real, seja apenas uma senda..
Se não puder ser o sol, seja uma distante estrela.
Não será pela grandeza que você vencerá ou fracassará, seja o melhor daquilo que você é...". Bárbaro!!! Não? e saber que meu pai era um homem do campo, de mãos grossas, mas de coração delicado... Imaginem... escrever algo assim tão belo e profundo prá uma filha adolescente em seu livro de recordações... Isso é maravilhoso.... Amo meu pai demais!!! Ele, lá juntinho com o Pai do céu, está a me olhar e cuidar de mim, com toda certeza.
Penso que a coisa mais difícil em nossas vidas, é sermos o que somos verdadeiramente. Interessante, que nesses meus 53 anos, mais ou menos vividos, e muito pensados, descobri que a maioria de nós não deixamos que as pessoas nos conheçam como realmente somos, por medo de não sermos amados ou aceitos. Masssssssss, o mais interessante é que o que as pessoas mais esperam de nós, é que sejamos o que somos, e não o que gostaríamos de ser ou o que elas gostaríam que fôssemos. Quando deixamos cair máscaras e deixamos transparecer aquilo que somos de verdade, algo de lindo acontece, e as pessoas se maravilham conosco.
Isso é a inteira verdade.... Mesmo com nossos erros, defeitos e coisa e tal... as pessoas nos amam do jeito que somos...
Essa é a descoberta mais maravilhosa que faço a cada dia...
Ser quem somos é o melhor presente que podemos dar a nossos amigos.
Aprendi isso em nossas amadas Aldeias de Vida de Pe. Pedro Cunha.
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A melhor coisa que podemos ser é nós mesmos. Se não formos nós mesmos, o máximo que conseguiremos ser é uma perfeita cópia.
ResponderExcluirO texto é lindo e tocante - emocionante!
Edson Carmo
Obrigada pela delicadeza! Abraço fraterno. Lourdes Dias.
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