sexta-feira, 9 de abril de 2010
HISTÓRIAS QUE CURAM
Livro de Rachel Naomi Remen, Histórias que curam/Conversas sábias ao pé do fogão.
Tem muitas coisas interessantes neste livro, mas o que gostei mais foi que ela nos conta que o que na maioria das vezes o que nos faz buscar no divã do analista a resolução ou uma luz para nossos problemas, é que deixamos de fazer isso em família. Cada vez mais sentamos menos à mesa para podermos lavar a roupa suja, já que essa deveria mesmo ser lavada em casa e não fora. Mas como a modernidade nos faz ficarmos mais tempo na frente da tv e da net do que conversando com os nossos familiares, daí a grande dificuldade. Nunca colocamos nossas conversas em dia e diálogo ainda é algo fundamental para a sobrevivência seja de quem for.
Mas além desse fato dela ter presenciado que a falta de diálogo em família é causa de muitas doenças psíquicas e físicas, ela colocou o nome de uma doença que nunca tinha ouvido falar: SÍNDROME DA FADIGA CRÔNICA.
Conhece? Sabe que às vezes sinto que tenho isso? Por que não são poucas às vezes em que sinto-me tremendamente fatigada sem fazer grandes esforços ou grandes coisas. Exemplos: o fato de ficar na frente do computador escrevendo, já me fadiga. Quando acordo, inúmeras vezes acordo já muito cansada, como se já tivesse feito muitas e grandes coisas. O simples fato de varrer a casa, já é uma coisa fora de série, para mim. O que as pessoas às vezes chamam de preguiça, ou aquela é uma sangue suga, ou aquele é um chupim, pode ser somente isso, essa fadiga crônica.
Não sei se tenho essa síndrome, mas que tenho um cansaço muito grande, mesmo estando fazendo coisas que me dão imenso prazer, isso eu tenho. E se fosse somente com coisas que não gosto de fazer, já teríamos aí uma explicação, mas não é assim. Mesmo quando estou em lugares e com pessoas que me dão prazer em conviver, sinto esse cansaço e logo quero deitar e ficar em casa.
Fico uma grande parte de minha vida na cama. Faço alguma coisa e corro pra ela. A cama me olha sempre como esperando por ela e sendo sempre muito bem vinda.
Não sei se me acostumei a isso, ou se realmente meu metabolismo pede por esse tipo de vida.
Mas levo minha vida assim, sempre muito cansada. Mas não sei ainda como mudar isso. Faço o que posso e como posso. E é isso aí, e assim.
Se você se sente sempre assim, e sua família pensa que você é vagabundo ou coisa do gênero, analise-se e bola pra frente. Nada de desânimo. Embora pra nós as coisas nos pareçam mais difíceis, mas lutar faz parte, né mesmo?
E nesse livro histórias que curam, tem cada testemunho de vida M A R A V I L H O S O ! Essa mulher, de verdade é alguém fantástico. Uma alma belíssima.
Abraço. Lourdes.
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Poxa, sabe que tenho me sentido assim também!As vezes fico pensando em como seria bom dormir o dia todo.
ResponderExcluirEu sei que tenho meu trabalho, cansativo, até mesmo pelo local, que é longe de minha residência e fico mais cansada com o trajeto do que com o trabalho, que não é tanto tempo assim. Estudo também, aliás, isso é uma coisa que já vem cravado em mim. Não vivo sem estudar.
Faço o que deve ser feito em casa.
Mas tem hora que sinto que meu cansaço não vem dessas coisas e não encontro explicação para a proveniência dele.
E assim que eu posso, CAMA, SOFÁ...SOFÁ, CAMA...prefiro até ficar em casa a sair nas horas vagas para me distrair.
O pior é que muitas vezes acordo com uma dor de cabeça descomunal.
irei pensar mais nisso, mas sem estresse,porque já tomo calmante demais.
Beijão,
Adorei o post.
Mariinilce.
Obrigada pelo comentário Marinilce, mas cada caso é um caso, né mesmo? Deve-se buscar ajuda médica e psicológica prá ver se não é somente um stress normal do dia a dia, pode ser também, pois você é uma mulher muito ativa, o que não é o meu caso. Mas meu médico me disse que não tenho esta síndrome não, que é meu jeito de ser e viver a vida mesmo, meu temperamento, digamos assim. Vou vivendo como Deus me permite, e Ele sempre permite o bem, não é? Forte abraço. Lourdes.
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